Afinal como é que se restaura um teatro construído há mais de 17 séculos? Não é fácil, mas os arqueólogos dizem que é “possível e desejável”.
Ontem, na visita que a ministra da Cultura fez ao teatro romano de Braga, descoberto há oito anos junto às Termas do Alto da Cividade, a directora da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho explicou as vantagens de dar vida a um sítio arqueológico.
Manuela Martins disse à ministra Isabel Pires de Lima que, “mantendo toda a estrutura granítica existente, volta a fazer-se deste teatro um local para determinado tipo de espectáculos, o que contribui para a sua conservação e, ao mesmo tempo, fruição pela população e até pelos turistas”.
A ministra ficou “encantada” com este teatro, cuja escavação ainda vai a meio, e disse que, “mediante as opções que os arqueólogos julgarem mais adequadas, há-de concretizar-se um bom projecto para este monumento tão singular”.
Embora tenha considerado que “todas as hipóteses estão em aberto”, incluindo a não escavação do que falta (o que está enterrado é o que melhor se preserva), a responsável pela pasta da Cultura disse que o que “o ideal seria fazer deste teatro um local de espectáculos”.
Único do Noroeste peninsular e o segundo achado no País, o teatro, com 80 metros de diâmetro, foi descoberto em 1999, quando se procedia à definição do limite das Termas Romanas do Alto da Cividade (Monumento Nacional), tendo os arqueólogos considerado que estávamos perante uma descoberta “extraordinária”.
A Câmara, que comparticipa os trabalhos arqueológicos, diz, pela voz do presidente, Mesquita Machado, que “o teatro romano deve ser valorizado e integrar o conjunto monumental romano da cidade”.
Fuente: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=257419&idselect=13&idCanal=13&p=200
Fotografía: http://www.diariodominho.pt/noticia.php?codigo=31151
1 comentario:
Me has sorprendido con esta noticia en portugués. Aunque, tratándose de teatros romanos y restauraciones...¿quién mejor que tú?.
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